segunda-feira, 28 de julho de 2008

Galinhices

Pois, sempre pensei que não ía ser mãe galinha, mas afinal acho que sou um bocadinho, ou se calhar, muito!!!

Hoje a minha sogra veio buscar o M. de manhã para o levar à praia, passar o dia com ele e... dormir lá em casa. Glup! A parte do dormir é o que me custa. Ele já lá dormiu duas vezes, mas eu ainda não me habituei. Da primeira vez chorei quase todo o caminho a vir para casa, ao ponto do L. ter dito várias vezes que ía voltar para trás. Da segunda vez correu um bocadinho melhor. Hoje cairam-me umas lágrimas quando fechei a porta depois de os ver sair todos contentes.

Ele fica bem, eu sei disso, se não também não o deixava ir, eu é que não fico.

Talvez isto passe, não sei.

sábado, 26 de julho de 2008

Randy Pauch

Até há uns meses este nome não me dizia nada. Foi no programa da Oprah que ouvi falar dele. Era professor universitário, tinha 3 filhos e em 2006 foi-lhe diagnosticado cancro no pâncreas. Ficou conhecido pela última aula que deu aos seus alunos a explicar a doença e como a estava a viver. Essa aula está disponível no You Tube. É uma lição de vida, fartei-me de chorar...

Morreu ontem.

O que mais me choca não é o sr. ter morrido, que isso também me choca mas já era de se esperar. O que me custa é imaginar a mulher e os filhos. A filha mais nova tinha acabado de fazer dois anos e com certeza não vai ter memória do pai, só por videos e fotografias.

Tenho a mania de me imginar na situação das pessoas e hoje quando ouvi no jornal que o sr. tinha morrido comecei a imaginar: se o L. me morresse assim de um dia para o outro, se eu morresse e os meus filhos nunca se lembrassem de mim, da minha voz, do meu cheiro, de como eu os amo... ai!!!! xô pensamentos parvos!!!

terça-feira, 22 de julho de 2008

2 filhos

Quando o M. era bebé eu estive à beira de uma depressão pós-parto. Ele chorava muito com cólicas, coitadinho. Era inverno e eu quase não saía de casa. Chegava a haver dias em que tomava banho só às quatro da tarde e almoçava às cinco. As visitas nos primeiros tempos cansavam-me muito e a recuperação do parto foi terrível.

O 2º filho é mais fácil. Pelo menos para mim e até agora, que só passaram 15 dias. Já não há tanto stress, tanto desconhecimento, tantas dúvidas , e por incrível que pareça, não há tantas visitas. Esta é a minha experiência.

Agora estou a curtir muito mais. O V. é um pachola. Vou todos os dias com ele passear um bocadinho. Está a ser óptimo. O único stress é ao fim do dia com os dois para dar banho e jantar, a minha salvação tem sido a minha mãe que é cinco estrelas e me tem ajudado imenso. Ainda não fiquei mais de quinze/vinte minutos sózinha com os dois, mas esse dia há-de chegar e espero que corra bem.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Eu devo ser um E.T.

E porquê?

Porque ainda não fiz 30 e já tenho dois filhos, sim dois. Há umas décadas atrás seria anormal ter só dois filhos com quase 30 anos, mas hoje em dia parece que é crime ter filhos antes dos 30. As minhas amigas de adolescência não têm filhos e só algumas das minhas colegas da minha idade têm, eu sou ,regra geral, a mais nova com filhos.

Outra razão ainda é o facto dos meus filhos terem menos de dois anos de diferença. Houve pessoas no meu trabalho, a quem eu só dizia "Bom dia" e "Boa tarde" que acharam que deviam opinar sobre esse facto, chamando-me inclusivé "maluca". Outras pessoas perguntaram-me se tinha sido de propósito... o que é que têm a ver com isso?

Mas há mais, os meus filhos são dois rapazes. Durante a gravidez quando eu dizia que era outro rapaz ficavam a olhar para mim com ar de "coitadinha", como se o facto de não ter o casalinho fosse um castigo dos deuses. Havia algumas pessoas que me diziam com ar de gozo "fica para a próxima" e eu respondia que "sim, talvez" então aí o espanto era ainda maior, "três filhos??? esta deve estar mesmo louca!".

Enfim, sou um E.T. com dois filhos rapazes com menos de dois anos de diferença e penso ir ao terceiro, mas sou muito , muito feliz!!!

sábado, 19 de julho de 2008

3, 2, 1...

Cá vou eu começar pela segunda, ou terceira vez um blog. Espero que desta me aguente por mais tempo. Vai ser diferente, vou dizer a algumas pessoas (poucas) que escrevo e tentar apontar aqui a evolução dos filhos que já são dois e a cabça não dá para tudo.

A culpada do meu regresso foi a minha irmã que também se iniciou nestas lides e me meteu o vicio no corpo, como disse o meu marido quando me viu de volta de uns blogs no outro dia. Ela que ficou chateada comigo quando lhe contei que já tinha tido um blog em tempos sem ninguém saber.